domingo, 9 de dezembro de 2012


Chumbadores químicos: como escolher

Devido às necessidades da indústria moderna, onde encontramos cada vez mais a utilização de equipamentos maiores com alto grau de precisão (robôs, estruturas metálicas, subterrâneas, espaciais e subaquáticas, etc.) e tolerâncias mais estreitas, sugerindo um elevado grau de confiabilidade e durabilidade, que diminuam a necessidade de custos de manutenção posterior. Portanto se faz primordial a aplicação de novas tecnologias de engenharia com novos produtos capazes de atender a uma demanda crescente dentro das seguintes características, que somente os sistemas de ancoragem adesiva podem apresentar.
I. Maior capacidade de carga: as cargas são distribuídas ao longo de todo o comprimento do embutimento, desenvolvendo uma máxima resistência à tração;
II. Não existem forças de expansão: não existe pressão radial sobre o material da base, o que elimina a possibilidade de falhas por fadiga (“fissuras”);
III. Resistência a vibrações: produtos específicos suportam tanto as cargas estáticas quanto as dinâmicas, sem apresentar qualquer falha da ancoragem;
IV. Precisão na Instalação: mesmo nos casos mais difíceis (“fixações de teto e subaquáticas”), a instalação é precisa, reduzindo-se custos de mão de obra e manutenção posterior.

Sistemas de Aplicação

imagem-1
Ancoragem química, ampola bicomponente, exata em quantidade, desenvolvida para fixações de alto desempenho em concreto. Inserida ao furo efetuado no concreto (conforme tabela abaixo) e quando se introduz a barra roscada ou prisioneiro (stud bolt) utilizando-se de uma furadeira ou martelete, a ampola é quebrada, ocorrendo automaticamente uma reação de secagem rápida, fixando-se a barra roscada ou prisioneiro (stud bolt) com alto grau de precisão.
imagem2
Prisioneiro (stud bolt) com porca sextavada e arruela lisa, acabamento galvanizado eletrolítico com uma camada de 8 a 12 micra, resistindo a uma media de 96 horas em salt-spray.
Uma das aplicações mais comuns para chumbadores químicos é no travamento de barras rosqueadas e vergalhões a uma base de concreto. Outros usos são a fixação de equipamentos pesados e de elementos como guarda-corpos, grades etc.
Os produtos podem ser empregados em variados substratos: concreto, alvenaria de concreto, alvenaria cerâmica etc. Também podem ser utilizados para fixação de peças diversas. Podem ser usados para peças que exigem pouca capacidade de sustentação ou para peças que demandem resistência a cargas elevadas e dinâmicas.
Os chumbadores químicos podem ser divididos em dois tipos:
» Cápsula: consiste em uma ampola contendo adesivo químico, um catalisador e um agregado mineral. A mistura entre os componentes ocorre com a perfuração da cápsula durante a inserção do chumbador
» Injeção: o adesivo químico é inserido diretamente no buraco perfurado com pistola de duplo êmbolo
A capacidade de fixação deles depende da resina e do material de que é feito (viniléster, poliéster, epóxi etc.). Também depende da robustez do sistema (diâmetro do chumbador, profundidade da perfuração etc.) e do tipo de material do substrato. Para dimensionar o sistema alguns fabricantes disponibilizam softwares de cálculo.
É importante conhecer as particularidades e solicitações da aplicação. Um exemplo de fixação inadequada é o caso de um compressor chumbado com sistema que não suporta vibração. Também é preciso considerar as condições da obra, pois alguns produtos podem ser mais adequados para locais de difícil acesso.
Os chumbadores devem obedecer às disposições da NBR 15049:2004 - Chumbadores de Adesão Química Instalados em Elementos de Concreto ou de Alvenaria Estrutural - Determinação do Desempenho. Antes da aplicação, verificar:
» Se descrição do produto corresponde à especificada em projeto
» Se a embalagem está lacrada e as resinas de fixação estão dentro do prazo de validade

Bucha Química Injetável

Concorrente das buchas de náilon, a bucha química é composta por uma resina colocada na perfuração com auxílio de pistola aplicadora comum. Em seguida, insere-se a barra de fixação. De rápida secagem, o sistema envolve a injeção de dois componentes: resina e endurecedor.
» Indicação: fixação química definitiva em situações de uso submetidas a cargas leves e médias.
» Principais aplicações: sobre tijolos, concreto e metal, para fixação de grades, corrimões, consoles, construções metálicas leves, escadas, portões e máquinas, entre outros.
buchaquimica

Chumbador de Ampola

É composto por ampola bicomponente à base de resina. Em comparação aos chumbadores de expansão, esse tipo de chumbador não cria tensões no material base, o que permite melhor aproveitamento da sua capacidade de carga, elimina a possibilidade de falhas por fadiga e permite menores distâncias entre chumbadores. Além disso, exige furos de menor profundidade. A ampola contém a medida exata do produto para determinado tamanho de furo, o que elimina a possibilidade de consumir componente químico a mais ou a menos.
» Indicação: para fixação pesada em estruturas de concreto e em estruturas metálicas, sobretudo quando exigida resistência a vibrações e em situações de difícil execução, como em fixações de teto e subaquáticas.
» Principais aplicações: pontes rolantes, consoles, apoios estruturais, bases de antenas, grades de proteção, fixação de cadeiras em estádios, montagens industriais etc.
chumbador_de_ampola

Chumbador Injetável

É fornecido na forma de bisnaga composta por dois componentes que se misturam no momento da aplicação. Podem ser de base cimentícia (para situações onde não há presença de água e umidade e há acompanhamento constante da instalação), de viniléster (para aplicação em diversos materiais base) ou de epóxi (quando precisa suportar cargas elevadas). A resina epóxi é indicada quando a fixação precisa ser feita com furo úmido ou submerso. Em comparação aos chumbadores de expansão, esse tipo de fixador também não cria tensões no material base.
» Indicação: fixação em estrutura de concreto e em alvenaria.
» Principais aplicações: fixação de máquinas, guarda-corpos, estrutura metálica, portões em estrutura de concreto. Também pode ser utilizado na ancoragem química de arranques em pilares e vigas, reforço estrutural e fixação de arranques em paredes-diafragma.
chumbador_injetavel

Normas

• ASTM A-36 (AÇO MÉDIO CARBONO) com PORCA A-194 Gr. 2H;
• AÇO INOX - AISI 304 com PORCA AÇO INOX;
• AÇO LIGA - (CROMO VANÁDIO) com PORCA A-194 Gr. 2H;

Normas Químicas

Alguns dados são importantes na utilização do produto, visando a qualidade dos serviços e a segurança dos operadores, são eles:
• Quando usar distância mínima entre chumbadores, reduzir as cargas em 30%.
• Quando usar distância mínima da borda, a carga do cisalhamento deve ser reduzida em 50%.
• Quando usar uma distância mínima da borda, a carga de tração deve ser reduzida em 40%.
• Concreto com fck = 15 N/mm2 , reduzir a carga de tração em 20%.
• Fazer o emprego do produto de acordo com as orientações da tabela.

Fonte:

Revista Equipe de Obras (05/2012)

quinta-feira, 19 de abril de 2012


SERRALHERIA CAIADO

 estruturas metálicas leves



Quais são os tipos de escada e seus materiais mais comuns?

Antes de qualquer coisa, é importante entender que uma escada sempre possui uma função estrutural, seja qual for seu formato ou material. Algum elemento da escada sempre está realizando uma função estrutural, seja para vencer apenas o desnível, (como no caso de escadas caracóis), seja para vencer o vão existente entre os dois pontos de apoio (como em uma escada reta). É importante lembrar que a estrutura de uma escada é um ponto delicado, pois ela está relacionada com o formato, o material e o resultado estético final.
Escadas podem ser de quase todos os materiais possíveis. Dependendo do formato e da função estrutural do material, existem limitações, mas podemos citar como os principais materiais primários: a madeira, o aço e o concreto. Eles são elementos que muitas vezes agem também dentro do papel estrutural na escada. Entretanto, o mais comum é encontrarmos combinações de materiais, como uma escada de estrutura metálica com pisadas em madeira ou uma escada de concreto com pisadas em granito.
Outro item que pode ser constituído de diversos materiais é o guarda-corpo. Muito importante na segurança das escadas, é outro elemento que possui extensa variação de materiais e sua presença é sempre impactante no aspecto estético das escadas. Trataremos em um próximo artigo das diferentes possibilidades de guarda-corpos.
Analisando todos os componentes existentes em uma escada e somando-os à variação de materiais que podem existir entre eles, é fácil concluir que a variedade de soluções é muito ampla.

Tipos de escada

Existem alguns tipos básicos de escadas, os chamados formatos de escadas. Esses formatos seguem necessidades espaciais de uma construção, uma vez que ocupam mais ou menos espaço em planta. Ainda seguem também necessidades estéticas: uma escada caracol, por exemplo, tem um resultado muito diferente de uma escada em linha reta, não só em termos espaciais, mas como resultado de seu aspecto em determinado ambiente.
Vamos verificar os formatos mais convencionais, tendo em mente que dentro de cada um deles existem muitas variações, tanto de materiais e componentes, quanto das soluções estruturais adotadas. Vale ainda lembrar que é possível obter ainda mais resultados unindo mais de um formato em uma mesma escada.
Escada em Linha Reta 
Essa é o tipo de escada que primeiro vem à mente: uma escada reta, que vence o desnível sem que usuário mude de direção, em apenas um lance. É possível ainda que haja um patamar intermediário de descanso em uma escada reta, dependendo do desnível que a escada está vencendo.
Escada em “L”
A escada em “L” é da mesma família das escadas retas, com a diferença que há uma mudança de direção a 90 graus para um dos lados. Pode haver um patamar quando existe essa mudança ou essa mudança pode ser gradual, com degraus em leque, como é comum em escadas de prédios residenciais ou sobrados antigos.
Escada em “U” 
Essa escada também é da mesma família das escadas em linha reta, e é dos modelos mais confortáveis. É quando a escada possui um patamar intermediário e ao chegar nesse patamar há uma mudança de direção para o sentido oposto. É importante lembrar que esse patamar não deve estar sempre exatamente no meio da escada para configurar uma escada em “U”, ele pode estar nos primeiros ou últimos degraus, dependendo da situação.
Escada Curva ou Circular
São as escadas que possuem uma curva, mas não há um eixo central em torno da qual a escada circula dando voltas. São extensas as variações de escadas curvas, pois existem muitas possibilidades diferentes de arcos. É a clássica escada do filme “E o Vento Levou”, ou o caso da escada do Palácio do Itamaraty, por exemplo.
Escada Caracol ou Helicoidal
São as escadas que possuem, em geral, um eixo central em torno do qual os degraus estão orientados, como raios de um círculo. As clássicas escadas caracóis de pré-moldados em concreto talvez sejam o exemplo mais difundido desse tipo. O interessante da escada caracol é que ela cabe em espaços diminutos. A desvantagem é que elas não são muito confortáveis.
Escada Marinheiro
A escada marinheiro é aquela em que é necessário subir com o apoio das mãos e dos pés. A mão segura em uma barra superior enquanto os pés utilizam as barras inferiores. É a clássica escada de brinquedos de playground, como o trepa-trepa. Esse tipo é muito utilizado em caixas d’água, torres de iluminação, de energia ou ainda nas piscinas. Normalmente usadas para fins técnicos, por serem desconfortáveis e perigosas, são um meio de se chegar até um determinado ponto em locais de difícil - e raro - acesso.
Escada Santos Dumont
A escada Santos Dumont é um tipo hibrido entre escada marinheiro e escada reta. É uma escada reta com inclinação bastante acentuada, e possui recortes nos degraus de determinada forma que o usuário consiga trazer o pé do degrau anterior sem batê-lo no próximo. É uma forma de se realizar uma escada reta em locais diminutos em que uma escada é necessária, mas não há espaço suficiente para uma escada reta convencional. No entanto não é uma escada confortável e seu uso é recomendado apenas para locais pouco utilizados em que nenhuma outra solução seria viável.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Kit de Acessibilidade para banheiros NBR 9050


 Podem ser instaladas em banheiros de bancos, 

condomínios, residencias, escolas, shoppings, clínicas, 

comércio e outros locais. Proporciona acessibilidade aos 

usuários com conforto e segurança.







Equipamento dentro das normas exigidas por lei - NBR 9050 .




















terça-feira, 13 de dezembro de 2011





SERRALHERIA CAIADO

Coberturas de Policarbonato

cobertura-policarbonato-destaqueO Policarbonato

O policarbonato é um plástico de engenharia, utilizado nas mais diversas áreas: automobilística, arquitetura, indústria, medicina entre outras. É um material de alta transparência e resistência a impactos. Mais leve que o vidro, pode ser curvado a frio e tem proteção contra raios ultravioleta.

O policarbonato é indicado para coberturas e fechamentos que exigem iluminação natural, pois seu nível de transparência chega a 89%. Por sua alta resistência a impactos (em média 200 vezes superior à do vidro e trinta vezes maior que a do acrílico), é recomendado para cobrir áreas externas como gazebos, jardins de inverno, varandas, garagens, estufas e piscinas.

Por possuir proteção contra os raios UV, as coberturas de policarbonato possuem maior vida útil do que as telhas de fibra de vidro ou PVC, pois não amarelam e não perdem a transparência.

Resultante da reação entre derivados do ácido carbônico e o bisfenol, o policarbonato é muito utilizado em coberturas devido a sua transparência e resistência.

As telhas de policarbonato propiciam diversas sugestões decorativas ao ambiente, pois permite a utilização em coberturas com formas e curvaturas sem nenhuma emenda.
As telhas de policarbonato são leves (cerca de 1,2 kg/m²), resistentes ao impacto e proporcionam maior aproveitamento da luz natural. São oferecidas em perfis ondulados e trapezoidais.As telhas de policarbonato são leves (cerca de 1,2 kg/m²), resistentes ao impacto e proporcionam maior aproveitamento da luz natural. São oferecidas em perfis ondulados e trapezoidais.
As chapas de policarbonato podem ser classificadas como telhas devido aos seus formatos semelhantes às telhas de aço galvanizado, telhas de alumínio e as telhas de fibro-cimento e podem compor telhados, coberturas e fechamentos verticais com a combinação desses outros materiais.

Existem três tipos de chapas de policarbonato no mercado: as compactas, as alveolares e as refletivas ( melhor eficiência térmica). Na escolha do produto para aplicação principalmente em coberturas, deve-se levar em conta, principalmente, fatores como a luminosidade e o conforto térmico, além do efeito estético e o preço.
Geralmente as coberturas de policarbonato estão disponíveis nas cores cristal, bronze, branco leitoso e fumê. Alguns tipos também são oferecidos em verde e azul. É bom lembrar que as cores escuras, como o bronze e o fumê, têm menor índice de luminosidade e conseqüentemente transmitem menos calor quando utlizadas em coberturas.
Policarbonato Alveolar Incolor - Transmissão Luminosa 79%Policarbonato Alveolar Incolor - Transmissão Luminosa 79%
Policarbonato Alveolar Bronze - Transmissão Luminosa 40%Policarbonato Alveolar Bronze - Transmissão Luminosa 40%

Transparência e luz natural

Para ter uma boa cobertura transparente e aproveitar os benefícios da luz natural sem os inconvenientes de um indesejado efeito estufa e raios UV, é consultar especialistas dessa área e seguir algumas recomendações abaixo:
Uma quantidade maior de luz é sempre bem-vinda, mesmo em regiões mais ensolaradas. Coberturas translúcidas integram o meio ambiente interno com o externo.
Para um bom resultado final, as coberturas de policarbonato devem ser instaladas em posição estratégica ou com cor adequada a bloquear uma parcela de calor do sol. As coberturas transparentes melhoram a luminosidade dos ambientes, fazendo com que espaços menores pareçam mais amplos e ambientes mais frios tornem-se mais quentes.
Instalar coberturas de policarbonato transparentes em um país tropical como o nosso, requer muita atenção. É importante que as coberturas de policarbonato sejam bem dimensionadas, para não criar verdadeiras estufas.

Vantagens

Abaixo as principais vantagens na utilização da cobertura em policarbonato
  • Alta resistência a impactos - As coberturas em policarbonato são inquebráveis. O policarbonato é excelente para substituir o telhado em diversas áreas pois suporta fortes impactos;
  • Transparência;
  • Fácil manipulação e instalação - molda-se facilmente ao local onde será realizada a instalação;
  • Baixo peso - As chapas de policarbonato compactas pesam metade que as de vidro e as alveolares têm apenas 10% de seu peso. O peso da estrutura que suporta a cobertura de policarbonato é muito menos que o peso da estrutura que suporta a cobertura em vidro, trazendo uma enorme economia na instalação da mesma;
  • Manutenção – Os gastos com manutenção da cobertura em policarbonato são menores, pois requer manutenção mínima;
  • Economia de energia;
  • Não propaga a chama – Por ser um material auto-extinguível, o policarbonato evita a propagação de fogo e os gases gerados são menos tóxicos que os do acrílico. Além disso, dispensa maiores recursos com segurança contra incêndio, devido a sua propriedade retardante de combustão;
  • Proteção anti-UV – As chapas de policarbonato para uso em coberturas, possuem um tratamento contra os raios ultravioleta mantendo a transparência e a resistência ao impacto ao longo dos anos de exposição direta ao sol;
  • Garantia de 10 anos contra amarelecimento;
  • Podem ser instaladas sobre estrutura de alumínio, aço ou madeira;
  • Ótimo aspecto estético ao empreendimento;
  • É mais eficiente no aspecto térmico, uma vez que sua condutibilidade térmica é menor que a do vidro.
    As placas de policarbonato alveolar se assemelham a uma colmeia e têm a aparência visual do vidro canelado. Há policarbonatos cinza, verde, azul, bronze, transparente e branco leitoso.As placas de policarbonato alveolar se assemelham a uma colmeia e têm a aparência visual do vidro canelado. Há policarbonatos cinza, verde, azul, bronze, transparente e branco leitoso.
    As placas lisas podem ser oferecidas com proteção contra os raios ultravioleta. As chapas de espessura maior e as coloridas e leitosas reduzem a transmissão de luz e a penetração de calor.As placas lisas podem ser oferecidas com proteção contra os raios ultravioleta. As chapas de espessura maior e as coloridas e leitosas reduzem a transmissão de luz e a penetração de calor.

    Instalação 

    A instalação em geral é feita por instaladores autorizados ou recomendados pelos fabricantes. Eles podem responsabilizar-se pela compra do material, montagem das estruturas e colocação.
    Porém, listamos aqui algumas precauções que devem ser tomadas na instalação das coberturas em policarbonato. São elas:
    • Proteja as chapas e telhas de policarbonato até o momento da instalação;
    • Caso o corte das telhas e/ou chapas de policarbonato for feito através de serra elétrica, as lâminas devem conter dentes finos, com a quantidade de 6  a 8 dentes por centímetro, nesse caso as chapas e telhas de policarbonato devem ser presas à bancada para evitar vibrações;
    • A fixação da cobertura em policarbonato deve ser realizada através de perfis de alumínio com gaxetas de neoprene ou EDPM, as quais não danificam a cobertura;
    • O filme de proteção UV deve ficar para cima, devendo ser removido após a instalação.

    Dicas

    • As chapas de policarbonato devem ser fixadas sobre estruturas de madeira, aço ou alumínio;
    • Nas estruturas de madeira deve-se levar em conta que a madeira pode movimentar-se o que pode causar desencaixes, causando possíveis vazamentos de água;
    • Outro cuidado que se deve ter é com os rufos (elemento de vedação entre a cobertura e alvenaria). O rufo deve ser fixado diretamente sobre a parede e não na estrutura, pois esta última tem movimentação o que pode causar rompimento das vedações;
    • Posicione a cobertura conforme a incidência de sol: prefira sempre a face sul;
    • Posições com alta exposição solar precisam de boa ventilação e cobertura com cor, por ex., bronze, fumê ou com características refletivas;
    • Boas saídas de ar para uma ventilação cruzada é recomendável. Uma excelente opção é a instalação de coberturas retráteis, que podem abrir e fechar conforme o clima se apresenta.

    Limpeza

    A limpeza em uma cobertura translúcida de policarbonato deve ser constante, e proporcional às sujidades causadas pelo ambiente.
    Recomenda-se lavar a cobertura em policarbonato periodicamente a cada 30 dias, de preferência lavar sempre pela manhã ou final de tarde, nunca sobre sol intenso.
    É indicado molhar a cobertura em policarbonato com água corrente e bastante pressão, de preferência em máquinas de jato.
    Nunca utilize produtos abrasivos na limpeza da cobertura em policarbonato, tais como esponjas de poliuretano ou vassoura e utilize apenas sabão neutro, esponja macia ou pano 100% algodão.
    Em caso de acidentes com tintas sobre as chapas de policarbonato utilize somente álcool isopropílico, logo em seguida lave com água e sabão neutro.
    A limpeza da estrutura metálica também merece cuidados. Se for de aço, deve-se remover a sujeira com pano úmido e detergente neutro, repintar os descascados removendo ferrugens previamente (pode se usar qualquer fosfatizante que se encontra em lojas de tintas). Se for alumínio, limpa-se com pano úmido, detergente neutro e, para as mais difíceis, querosene puro.
    Menos duro que o vidro, o policarbonato, risca facilmente. Assim, para áreas que exigem limpeza constante, recomenda-se utilizar de água com detergente neutro e pano macio. Produtos abrasivos ou alcalinos fortes são proibidos.
    Em caso de manchas difíceis de limpar, tais como graxa, tinta, acúmulo de poluição atmosférica pode-se utilizar excepcionalmente, querosene puro e em pequena quantidade para limpar a cobertura em policarbonato, passando sobre a área a ser limpa e removendo-se logo em seguida qualquer resíduo do produto com água abundante, detergente neutro e pano macio.

    segunda-feira, 21 de novembro de 2011